O Brasil, através de homens maus,
queima o que resta de nossas florestas, e os nossos animais, sem terem para
onde ir, começam a dividir espaços urbanos à procura de alimentos e um canto
para sobreviver.
Tenho na minha varanda um pé de
acerola, um coqueiro, um pé de cupuaçu e uma roseira, o que faz desse espaço um
refúgio para alguns animais. Já encontrei em minha casa alguns micos, duas
cobras, inúmeros pássaros, e dois saruês (o nosso gambá do Nordeste).
Hoje a noite o meu cachorro
Apollo acuou mais um saruê na porta da minha casa. O bicho estava assustado e
aparentemente com fome, o que fez com que ele se arriscasse em busca de
alimento.
Foram mais de 30 minutos de
apreensão com esse animal fora do seu habitat e Apollo querendo fazer a sua
primeira vítima de ‘caça animal’.
A noite foi salva pelos meus
vizinhos José (Zé) e Aristide e alguns curiosos. Zé conseguiu capturar o animal
colocando o bicho em uma caixa de papelão, para em seguida soltá-lo em um
trecho de mata na BR-415 (sentido Floresta Azul).
A ação foi simples e muito
gratificante, pois conseguimos devolver o pequeno animal para o seu habitat.
Por um instante me senti um ser humano melhor nesse ‘torto mundo’ de muitas
dúvidas, incertezas, mazelas e maldade humana com o meio ambiente.
Pessoas boas se colocaram a
disposição para salvar o saruê e devolvê-lo à natureza. Hoje dormirei o sono
dos justos!
Arnold Coelho
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