A seleção brasileira feminina de futebol se apresenta hoje em
Teresópolis para dar início à preparação para a Olimpíada do Rio. O técnico
Vadão convocou 27 jogadoras para esse período de treinos. Fazem parte do grupo
atletas da seleção permanente, criada para driblar as dificuldade que o futebol
feminino ainda tem no país e para facilitar o trabalho da comissão técnica.
Como parte dessa preparação, as meninas do Brasil disputarão a Copa
Algarve, em Portugal, entre os dias 4 e 11 de março. Já o Mundial será nos
meses de junho e julho, no Canadá. Vale lembrar que a seleção brasileira foi
prata em duas edições de jogos olímpicos: Atenas 2004 e Pequim 2008. Por isso
mesmo, técnico e atletas não medem esforços e trabalham duro para conseguir o
inédito ouro olímpico. Para falar sobre esse objetivo e sobre as barreiras a
serem ultrapassadas, Vadão conversou com exclusividade com o blog Espírito
Esportivo.
Depois desse período em Teresópolis, algumas atletas que atuam fora do
Brasil se reapresentam aos respectivos times para os campeonatos do primeiro
semestre. Isso dificulta o trabalho da seleção permanente ou favorece pelo fato
de elas trazerem outras experiências e chegarem com ritmo de jogo para o
período olímpico?
Vadão - A experiência internacional sempre será válida porque nossos
campeonatos ainda não atingem a competitividade desejada, mas em termos de
entrosamento tático, performance física individualizada, criamos a Seleção
Permanente exatamente pensando na evolução das atletas de uma forma conjunta,
por isso, obviamente preferíamos que elas permanecessem no Brasil até a Olimpíada.
Jogar em casa torna o Brasil favorito? Como será a preparação
psicológica das atletas nesse sentido?
Vadão - O fato de a Olimpíada ser no Brasil não nos torna favorito
porque isso não acontece a curto prazo mas praticamente nos obriga a pensar assim
devido à forte pressão pelo ouro olímpico. Temos o compromisso de estarmos bem
preparados.
Uma eventual medalha em casa ajudaria no crescimento e na valorização
do futebol feminino no país?
Vadão - A medalha de ouro seria mais um grande impulso para o
desenvolvimento da modalidade, um combustível ideal para definitivamente o
futebol feminino se fazer respeitado o suficiente para atrair o público, a
mídia e principalmente investidores e órgãos públicos.
Fonte; Foxsports
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