Doze cristãos foram
brutalmente executados pelo Estado Islâmico, incluindo um menino de 12 anos,
filho de um plantador de igrejas sírio. Segundo relatos os mártires foram fiéis
até o fim. Uma das mulheres foi decapitada pelos terroristas e testemunhas dizem
que ela morreu sorrindo e a última palavra que saiu de sua boca foi: “Jesus!”
A missão Christian Aid,
que faz trabalho humanitário na região, está divulgando a execução ocorrida em
agosto, em uma aldeia na região de Aleppo, na Síria. Seu relatório visa despertar
o ocidente para a realidade que as mortes de cristãos não cessaram.
“Em frente a uma
pequena multidão, os extremistas islâmicos cortaram as pontas dos dedos do
menino, enquanto diziam a seu pai que aquilo só acabaria se ele, o pai,
voltasse para o Islã”, afirma o material da Christian Aid.
Os soldados do Estado
Islâmico executaram os cristãos de diferentes maneiras, incluindo uma
crucificação. Todos os mortos eram ex-muçulmanos convertidos a Cristo. Como se
recusaram a negar sua fé, as mulheres, com idades entre 29 e 33 anos, foram
estupradas diante da população local. Em seguida, a maioria foi decapitada.
Enquanto esperavam pela
execução, estavam de joelhos diante dos militantes islâmicos e começaram a orar
em voz alta o “Pai Nosso”. Testemunhas contam que alguns afirmavam estar
entregando sua alma para Jesus. Isso
irritou os militantes do EI, que deixaram os corpos dos mortos pendurados em
cruzes por dias.
O grupo jihadista
destruiu quase a totalidade de mosteiros cristãos, bem como todas as Bíblia e
documentos que falem sobre a fé cristã.
Estima-se que na Síria, a população cristã hoje é apenas um terço do que
era antes da guerra civil iniciada em 2011. No Iraque, a população cristã está
à beira da extinção. Existiam cerca de 1,5 milhão em 2003, totalizando menos de
200.000 agora.
A International
Christian Concern, grupo que defende os direitos humanos de cristãos, relata
que muitas igrejas se tornaram verdadeiros “matadouros”. Durante cerimônias
públicas, os cristãos vêm sendo mortos dentro dos templos.
Patrick Sookhdeo,
diretor da Barnabas Fund, organização que visa ajudar os cristãos da Síria,
acredita que o que o Estado Islâmico está fazendo é pior que o nazismo em
matéria de barbárie.
“O que eles estão
fazendo é perfeitamente normal, pois defendem a sharia. Eles não veem um
problema nisso. Essa justificativa religiosa é que torna isso tão terrível.”
Ele conta que não entende como as Nações Unidas se negam a classificar os atos
do Estado Islâmico como “genocídio”.
Fonte: Gospel Herald
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