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PRA VC QUE TEM O SONHO DE SER NARRADORA OU REPÓRTER

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10 de outubro de 2013

No 21º dia, greve arranca nova negociação com Fenaban.

A força da greve nacional dos bancários, que completa 21 dias nesta quarta-feira (9), arrancou uma nova negociação entre o Comando Nacional,  e a Fenaban para ocorrer hoje,  às 10 horas, em São Paulo.
Na sequência, ao meio-dia, haverá negociação das reivindicações específicas com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal. E às 13 horas acontece nova rodada com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), também na capital paulista.
A nova rodada foi marcada após a rejeição pelas assembleias dos sindicatos da proposta de reajuste salarial de 7,1% e aumento do piso em 7,5%, apresentada pelos bancos na última sexta-feira (4), que foi considerada insuficiente pela categoria.
A Contraf-CUT enviou ontem um ofício do Comando Nacional à Fenaban, comunicando a decisão das assembleias e reiterando que "permanece à disposição para continuar as negociações para a apresentação de uma proposta satisfatória dos bancos, que atenda de fato às reivindicações econômicas e sociais da categoria".
A continuidade das negociações é fruto da intensa mobilização dos bancários, que estão vencendo o cansaço, mostrando uma extraordinária disposição de enfrentamento, combatendo as práticas antissindicais dos bancos e fazendo a maior greve da categoria dos últimos 20 anos.
A expectativa dos bancários é que os bancos apresentem uma nova proposta que atenda as reivindicações de aumento real, valorização do piso, PLR melhor, proteção ao emprego, melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades. Com os lucros de R$ 59,7 bilhões entre os meses de junho de 2012 e 2013, sobram recursos para compensar o trabalho e a dignidade dos bancários.
Durante todo o processo de negociações da Campanha 2013, iniciado no mês de agosto, os bancos apresentaram somente duas propostas. A primeira, feita no dia 5 de setembro, foi o reajuste de 6,1% que só repõe a inflação pelo INPC no período e ignorou as demais reivindicações da categoria, tendo sido rejeitada em todo país e motivando a deflagração da greve a partir do dia 19 de setembro. A segunda proposta foi a da última sexta-feira.
No 21º dia da greve, foram fechados 12.136 agências, centros administrativos e call centers de bancos privados e públicos, nos 26 estados e no Distrito Federal. É um crescimento de 97,5% em relação ao índice de paralisação do primeiro dia, quando 6.145 unidades foram fechadas.
Não é à toa que a força do movimento afetou as vendas do comércio e a concessão de financiamentos, o que comprova a importância do trabalho da categoria para o atendimento da população e a geração dos resultados dos bancos.
 O Comando Nacional representa 143 sindicatos e 10 federações de todo país, totalizando mais de 95% dos bancários de todo Brasil. Além das entidades integrantes, participam como convidados os coordenadores das comissões de empresas dos trabalhadores dos bancos públicos federais.
SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE ITABUNA E REGIÃO
FEDERAÇÃO DOS BANCÁRIOS DA BAHIA E SERGIPE

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES DO RAMO FINANCEIRO

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