Existem vários tipos de emissoras de rádio. Confira abaixo uma relação de
formatos de emissoras, suas características, semelhanças e diferenças com as
rádios comunitárias.
Educativa – As rádios
educativo-culturais têm como intuito divulgar e veicular conteúdos educativos e
culturais. Geralmente pertencem a universidades ou ao governo e funcionam na
faixa das rádios comerciais.
Pública
– São rádios mantidas pelo poder público e como exemplo temos a Radiobrás que é
controlada pelo governo e produz o
programa “ A Voz do Brasil “.
Livres
- Surgiram na Itália em 1975 como resultados do esforço de técnicos apaixonados
pelo veículo, que questionavam o monopólio de distribuição das concessões de
rádios pelo Governo. Logo depois, o movimento explodiu na Europa e se espalhou
para o mundo todo. No Brasil, a rádio livre foi implantada em Sorocaba
(interior de São Paulo) quando grupos de jovens montaram pequenas estações
móveis de rádios. As emissoras livres ocupam faixas destinadas às rádios
comerciais, sem autorização do governo.
Piratas -
As rádios piratas surgiram na Inglaterra, financiadas por empresas
multinacionais e estiveram ligadas a interesses comerciais. Com o objetivo de
romper o bloqueio estatal das telecomunicações, foram montadas em navios
ancorados fora das águas territoriais inglesas.
Rádios
Comunitárias – Com o objetivo de
servir à comunidades, as rádios comunitárias constitui-se em um espaço para o
exercício da cidadania, por meio da gestão coletiva, participação plural e
programação local. No Brasil, a lei que regula o funcionamento das rádios
comunitárias foi elaborada em 1998 pelo Congresso, restringindo seu alcance ao
raio de no máximo 1000 metros, operando somente na faixa de 87,9Mhz FM e em
alguns casos em 104,9Mhz conforme a região. Pode-se dizer que as rádios
comunitárias brasileiras, surgiram a partir do acúmulo das experiências do uso
do rádio como instrumento participativo e democrático. Um exemplo de rádio
comunitária que se tornou famoso é do da Rádio Favela, de Belo Horizonte. O
filme Uma Onda no Ar (2002) contou a história dessa iniciativa.
Restritas
– São rádios que só podem ser ouvidas em aparelhos ou caixas
receptoras especiais. Ultimamente tem sido utilizadas em algumas escolas que
conseguem montar sua própria emissora de rádio transmitindo programas num raio
de 100 metros. São sintonizadas no pátio, nas salas de aula, no corredor, na
quadra, etc.
Virtual
ou Web Rádio – As rádios virtuais são
as que podem ser ouvidas pela Internet, com uma grande variedade de recursos,
podendo mesclar fotos e textos com músicas e arquivos sonoros. É uma modalidade
de radio que têm crescido muito devido a seu baixo custo. Muitas vezes o
internauta pode montar sua própria programação ou seleção musical, podendo
ouvir a web rádio em qualquer parte do planeta. Um exemplo de emissora web é a
Rádio Show Net, que pode ser acessada pelo site www.radioshownet.com.br Um
detalhe importante que é válido lembrar, é de que as emissoras comuns de rádio,
sejam as livres, comunitárias, comerciais e outras mais, que disponibilizam em
seus próprios sites, a possibilidade do ouvinte acompanhar essas emissoras pela
internet, é bem diferente de uma web rádio, que só existe na verdade
virtualmente, e que possibilita também a interação do ouvinte
Comercial – A emissora comercial
é o tipo tradicional de rádio que estamos acostumados a ouvir. Também com
programação musical, jornalismo, participação de ouvintes concorrendo a prêmios
ou brindes, a emissora tem liberdade para veicular publicidade, e por isso seu
foco principal é o lucro. Ela visa ganhar cada vez mais audiência, para assim
veicular mais propagandas. Muitas vezes é comum também se ouvir emissoras no
interior que são filiadas a conhecidas emissoras dos grandes centros urbanos,
como a Rádio Jovem Pan AM e FM, Bandeirantes, Globo entre outras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seus comentários, mas lembre-se que este blog é acessado por famílias, mulheres, e pessoas de bem.