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18 de maio de 2012

AZALÉIA PODE SER VENDIDA PARA O PÁTRIA INVESTIMENTOS.


A azaléia em 2011 teve um prejuízo de r$ 316 milhões e uma queda bruta de 20% na receita. Com o "empréstimo",  o fundo private equity patria pode converter a dívida em ações e ser o novo dono da empresa.
A Vulcabrás Azaleia informou no último dia 09, ter firmado com os acionistas controladores e com a Pátria Investimentos um memorando de intenções para iniciar uma negociação visando realizar uma capitalização da empresa. Segundo a companhia, o objetivo é atingir o fortalecimento financeiro da empresa e conceder um período de exclusividade para as partes negociarem os demais termos e condições.
As negociações encontram-se em fase preliminar e a conclusão da transação está sujeita, ainda, dentre
outros fatores à diligência confirmatória e a condições precedentes usuais para esse tipo de transação, incluindo por exemplo, a definição dos termos satisfatórios às partes, aprovações societárias, e demais
necessárias, e, ainda, a negociação e assinatura de contratos definitivos.
Antes do anúncio, a coluna Direto da Fonte, da jornalista Sonia Racy, informou que o Banco Pátria estava entrando com aporte de recursos na empresa Vulcabrás e que esses recursos podem se tornar ações.
Resultado
O aporte de recursos visam dar um fôlego para a companhia, que reportou prejuízo líquido de R$ 316 milhões em 2011 e uma queda de 20% na receita bruta na comparação com o ano anterior.
A empresa, uma das maiores produtoras de calçados no Brasil, está passando por um processo de reestruturação. Em dezembro do ano passado, a empresa fechou seis de suas 18 unidades localizadas no interior da Bahia.
Antes disso, a Vulcabrás desativou sua fábrica em Parobé, no Rio Grande do Sul, a cidade natal da marca Azaleia.
Mas, se de um lado a empresa fechou fábricas no Brasil, de outro, passou a investir na produção no exterior. Em abril do ano passado, a Vulcabrás comprou uma fábrica na Índia.
A decisão provocou críticas no mercado. O motivo é que o presidente da empresa, Milton Cardoso, é uma das principais vozes da indústria contra a competição desleal com os importados. Ele também é presidente da Associação Brasileiras das Indústrias de Calçados (Abicalçados), entidade que liderou o pedido de taxação do calçado importado da China por prática de dumping.

Fonte; Itapetinga Agora

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