A azaléia em 2011 teve um
prejuízo de r$ 316 milhões e uma queda bruta de 20% na receita. Com o
"empréstimo", o fundo private
equity patria pode converter a dívida em ações e ser o novo dono da empresa.
A Vulcabrás Azaleia informou no
último dia 09, ter firmado com os acionistas controladores e com a Pátria Investimentos
um memorando de intenções para iniciar uma negociação visando realizar uma
capitalização da empresa. Segundo a companhia, o objetivo é atingir o
fortalecimento financeiro da empresa e conceder um período de exclusividade
para as partes negociarem os demais termos e condições.
As negociações encontram-se em
fase preliminar e a conclusão da transação está sujeita, ainda, dentre
outros fatores à diligência
confirmatória e a condições precedentes usuais para esse tipo de transação,
incluindo por exemplo, a definição dos termos satisfatórios às partes,
aprovações societárias, e demais
necessárias, e, ainda, a
negociação e assinatura de contratos definitivos.
Antes do anúncio, a coluna Direto
da Fonte, da jornalista Sonia Racy, informou que o Banco Pátria estava entrando
com aporte de recursos na empresa Vulcabrás e que esses recursos podem se
tornar ações.
Resultado
O aporte de recursos visam dar um
fôlego para a companhia, que reportou prejuízo líquido de R$ 316 milhões em
2011 e uma queda de 20% na receita bruta na comparação com o ano anterior.
A empresa, uma das maiores
produtoras de calçados no Brasil, está passando por um processo de
reestruturação. Em dezembro do ano passado, a empresa fechou seis de suas 18
unidades localizadas no interior da Bahia.
Antes disso, a Vulcabrás
desativou sua fábrica em Parobé, no Rio Grande do Sul, a cidade natal da marca
Azaleia.
Mas, se de um lado a empresa
fechou fábricas no Brasil, de outro, passou a investir na produção no exterior.
Em abril do ano passado, a Vulcabrás comprou uma fábrica na Índia.
A decisão provocou críticas no
mercado. O motivo é que o presidente da empresa, Milton Cardoso, é uma das
principais vozes da indústria contra a competição desleal com os importados.
Ele também é presidente da Associação Brasileiras das Indústrias de Calçados
(Abicalçados), entidade que liderou o pedido de taxação do calçado importado da
China por prática de dumping.
Fonte; Itapetinga Agora
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