O pastor diz que o Congresso vai criar uma lei para criminalizar a mãe
que escolher tirar a vida do filho
“Isso não é progresso, é
assassinato”, diz Marco Feliciano sobre aborto de anencéfalos
Esta quarta-feira (11) foi marcada pelo debate em torno da decisão do
STF (Supremo Tribunal Federal) de aprovar ou não a liberação do aborto para
casos de gravidez de bebês anencéfalos (sem cérebro).
A Igreja Católica se posicionou contra a aprovação que está sendo
discutida pelos ministros, mas líderes evangélicos também falaram sobre o tema,
entre eles o pastor e deputado federal Marco Feliciano que em entrevista a
revista Carta Capital mostrou sua posição em relação ao projeto defendido pelo
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde.
“Caso a decisão seja favorável à descriminalização do aborto em caso de
anencefalia do feto será aberta uma brecha, principalmente, na cabeça das
pessoas em relação a outras más formações”, diz o pastor evangélico que é
contra qualquer tipo de interrupção gestacional.
Feliciano acredita que ao aprovar o aborto de fetos com anencefalia
crianças com má formação ou síndromes também possam ser rejeitadas pela mãe que
vão encontrar na lei uma brecha para realizar o aborto.
A Confederação diz que uma gestação desse tipo pode prejudicar a saúde
da mulher, mas para o deputado federal a medicina tem condições de cuidar da
vida tanto da mãe como do bebê. “É uma questão de respeito à vida, de ética e
de moral. A mãe não pode ter direito à vida do filho.
O bebê é outra vida e não podemos matar uma criança, as crianças não
podem ser punidas. As pessoas que defendem isso (descriminalização do aborto em
casos de anencefalia) são pessoas que perderam a sensibilidade.”
Em seu primeiro mandato, Feliciano informa que se o projeto for
aprovado pelo STF o Congresso vai criar uma lei para criminalizar a mãe que
escolher abortar a criança quando receber o diagnóstico médico atestando que o
feto não tem cérebro. “Se a descriminalização for aprovada, vamos fazer barulho
na Câmara e representar o desejo e a moral do povo que nos elegeu. E seja o que
Deus quiser.”
Com informações Carta Capital
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br
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