25 aventureiros e mais uma aventura nas montanhas mágicas

Domingo, 19 de outubro, foi dia de aventura para os 25 trilheiros da Turma da Caminhada. O dia começou cinzento — perfeito para uma boa jornada. A saída aconteceu na entrada da cidade, em direção ao lado leste do município, sentido Itabuna.

Seguimos pela BR-415 até a Vila Emílio Izabel, onde entramos na estrada que leva à região da Jussara, rumo a Barro Preto, dobrando à esquerda no ramal da fazenda de Luciano. A partir daí, começou a subida. Por mais de uma hora, a turma só subiu. Entre pequenas paradas e boas respiradas, todos chegaram cansados, mas satisfeitos, ao topo da serra.

Na sequência, entramos no cacau dos Gouveias e enfrentamos um novo trecho de subida por dentro da roça. Chegamos à fazenda de Fábio (Binho), onde paramos para contemplar o horizonte, hidratar o corpo e alimentar — literalmente — a alma com a linda paisagem do local.

Depois de recuperados, a aventura continuou. Fizemos as tradicionais selfies em uma pedra com fundo infinito e uma vista deslumbrante, tendo ao fundo Barro Preto e a represa de Itapé. Continuamos subindo até a fazenda de Rui, de onde avistamos Itabuna. Respiramos fundo, degustamos uma deliciosa jaca e encaramos mais uma subida.

Na parte final, passamos pela fazenda do saudoso Pedro Gama e contornamos uma segunda montanha, de onde se via toda a região do Jacarandá e Floresta Azul ao fundo. Paramos para assistir a mais de 150 motoqueiros cortando as montanhas. Em seguida, descemos pelo cacau e chegamos ao sítio de Alvinho e Sueli, onde, mais uma vez, fomos recebidos com carinho. Paramos para contemplar o ambiente e absorver um pouco da paz que emana do lugar.

Na reta final, o cansaço bateu — e foi na superação que encontramos forças para seguir pela estrada do Assentamento Santa Maria/Fazenda Sossego até o bairro do Mutirão. Na chegada, fizemos a famosa selfie e a despedida, já pensando na próxima caminhada.

Mais uma vez, o ponto negativo da aventura foi a grande quantidade de lixo recolhida pelo caminho. Infelizmente, muitas pessoas ainda não têm consciência de que o lazer no meio rural deve vir acompanhado de respeito e responsabilidade. O descarte inadequado de resíduos compromete o meio ambiente e prejudica os espaços de convivência e contemplação. 

Arnold Coelho

Caminhando