E durante esse ano de 2022, o que fizemos para que a história fosse outra? O que foi feito de positivo para a diminuição do impacto das prováveis chuvas que chegam sem pedir licença em nossa região a cada final de ano?
São perguntas que precisam ser feitas e lições que precisamos aprender. Continuamos descartando diariamente lixo, embalagens e sacolas plásticas aos quatro cantos da cidade sem nenhuma responsabilidade, entupindo bueiros e poluindo o meio ambiente. Uma hora a conta chega! Precisamos aprender a respeitar esse pequeno e “poluído” planeta em que vivemos.
Lembro que em 2010 foi criada a lei 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e que previa o fim dos lixões brasileiros até 2014. Estamos em 2022 e de acordo com o Novo Marco Legal do Saneamento Básico a data para a extinção de cerca de 2.700 lixões por todo o Brasil mudou para 2033.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o país produz por ano cerca de 80 milhões de toneladas de lixo e cada brasileiro produz, em média, 379,2 kg de lixo por ano, o que corresponde a mais de 1 kg por dia. Consumimos muito e consequentemente produzimos o lixo que polui o nosso planeta.
De acordo com um levantamento feito pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), com base em dados do Banco Mundial, o Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo. Por sua vez o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta as associações de catadores e os catadores autônomos como os responsáveis por quase 90% do lixo que é reciclado no país.
Os dados mostram que precisamos investir maciçamente em políticas públicas e programas de coleta seletiva, incentivando associações e capacitando catadores. Precisamos reaproveitar parte desse lixo que estamos jogando e poluindo o nosso meio ambiente. Só assim teremos uma resposta positiva da Mãe Natureza.
Arnold Coelho
+ 1 que polui o meio ambiente
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