Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 31.638.070 contaminados e 971.483 mortos no mundo. No Brasil são 4.591.364 contaminados e 138.105 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
À FRENTE NA CORRIDA?
A americana Pfizer, em parceria com o laboratório alemão BioNTech, planeja obter, até o próximo domingo, uma primeira análise sobre os resultados dos 44.000 voluntários que participaram da fase 3 de testes da sua vacina. Assim, o imunizante largaria na frente para obter a aprovação das autoridades de saúde. Mas, caso o medicamento da Pfizer seja confirmado como o primeiro do mundo a ser aprovado, o Brasil ficaria de fora da distribuição porque não tem acordo com a farmacêutica. Enquanto isso, a Johnson & Johnson (também sem acordo de distribuição no Brasil) anunciou o início dos testes clínicos de sua vacina com 60.000 participantes, sendo 8.000 brasileiros.
BASTIDORES DOS TESTES
Para recuperar a confiança
abalada após a recente interrupção de estudos com a vacina de Oxford, as
farmacêuticas Moderna, Pfizer e a própria AstraZeneca decidiram revelar
documentos inéditos sobre os critérios de avaliação de seus imunizantes em
testes. O The New York Times divulgou detalhes das pesquisas que incluem
seleção e monitoramento dos participantes, condições sob as quais os trabalhos
podem ser interrompidos precocemente e evidências que serão usadas para
determinar se o medicamento é capaz de prevenir a Covid-19. Entre as três,
especialistas apontam que o plano da AstraZeneca é o mais rigoroso devido à
quantidade de análises preliminares.
EFEITO DAS MUTAÇÕES
Um estudo publicado pela revista
The Lancet revelou que pesquisadores identificaram uma mutação do novo
coronavírus que parece desencadear um quadro de Covid-19 mais leve. Esse foi o
primeiro trabalho a relacionar alterações genéticas com um possível
enfraquecimento dos sintomas. Mas, como mostra VEJA Saúde , ele deve ser visto
com cautela. Isso porque ainda não é possível saber se acontecerá com o novo
coronavírus o que ocorreu com outras linhagens: enquanto as versões mais leves
ainda são comuns na população, as mais agressivas sumiram após epidemias
curtas, porém com alta mortalidade.
Ou seja, possíveis mutações não
podem ser tratadas como forma de controle da pandemia.
A SESSÃO VAI RECOMEÇAR
A prefeitura do Rio confirmou a
reabertura dos cinemas da cidade para o dia 1º de outubro. As empresas
responsáveis foram informadas sobre a liberação do consumo de alimentos e
bebidas dentro das salas, medida que completa os protocolos de segurança. Será
permitido o funcionamento com 50% da capacidade de cada sala e exigido o
distanciamento social entre poltronas. Álcool em gel ficará disponível e a
temperatura de funcionários e do público será aferida na entrada. O uso de máscaras
é obrigatório. Também haverá um intervalo maior entre uma sessão e outra para
garantir a higienização.
SINAL VERDE EM HOLLYWOOD
Graças a um acordo estabelecido
entre sindicatos de trabalhadores e alguns estúdios, o setor do entretenimento
de Hollywood poderá retomar suas atividades . A decisão foi tomada em conjunto
por representantes de estúdios como Disney, Netflix e Sony. Entre as normas
ordenadas estão, além dos protocolos básicos, a realização de testes em
funcionários, treinamentos em saúde e segurança e licenças remuneradas para
doentes, assunto que rendeu discussões devido aos custos. De qualquer forma, o
acordo foi visto como uma oportunidade de reavivar a indústria, parada por
causa da pandemia.
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