O portal Terça Livre teve acesso nesta quinta-feira, 30, a uma carta conjunta de denúncia assinada por um ex-funcionário da Google e outros dois ex-funcionários do Facebook, endereçada aos membros do Comitê Judiciário da Câmara dos Estados Unidos.
O documento de seis páginas, datado
no dia de hoje, aponta uma série de acusações às redes sociais por censura
aplicada aos conservadores ou liberais “mais alinhados à direita”.
Na carta, Zach McElroy, ex-moderador de conteúdo do
Facebook, Zach Vorhies, ex-engenheiro de software da Google e Ryan Hartwig,
ex-criador de conteúdo da Google, afirma que a censura “não é apenas uma
preocupação doméstica”, mas uma pandemia global que infectou o mundo de uma
maneira importante”.
“Inclusive no Brasil, onde o
judiciário federal está conspirando com o Facebook e o Twitter contra o
Presidente brasileiro Jair Bolsonaro”, diz um trecho da carta.
Em outro trecho da carta, o ex-funcionário da Google afirmou ainda que existe um projeto de censura por parte das grandes empresas da internet.
“Eu me demiti do Google depois de
descobrir um amplo projeto de censura chamado ‘Equidade de aprendizado de
máquina’. Este projeto e seus subcomponentes representam um regime de censura
que transforma o sistema de internet aberta da América em um sistema de
internet censurado no estilo chinês”, afirma na carta.
E continua:
“‘Não intervimos manualmente em
nenhum resultado de pesquisa específico’. Estas foram as palavras do CEO do
Google, Sundar Pichai, em 11 de dezembro de 2018 no Comitê Judiciário da
Câmara. Se o CEO do Google tivesse simplesmente feito uma pesquisa interna do
termo ‘lista negra’ de dentro da empresa, ele teria encontrado o
‘youtube_controversial_query_blacklist’ abrangendo 42 páginas que ilustram a
supressão de pesquisa e um profundo viés anti-Trump”.
Embora este esteja longe de ser o
único exemplo, mostra o grau em que o Google está disposto a afirmar
publicamente a neutralidade, enquanto produz internamente uma imparcialidade
absoluta.
“No último mês, tive a oportunidade
de fazer entrevistas na mídia com mais de 20 veículos de notícias diferentes,
nos EUA e no exterior. Em minhas entrevistas na Espanha, Canadá e Colômbia,
notei que os cidadãos estão preocupados com o alcance e a influência do
Facebook em suas eleições”, diz ainda Ryan Hartwig .
Os conservadores desses países
também sofrem censura política. Esta não é apenas uma preocupação doméstica, é
uma pandemia global; a censura política infectou o mundo de maneira importante,
inclusive no Brasil, onde o judiciário federal está conspirando com o Facebook
e o Twitter contra o presidente brasileiro Jair Bolsonaro. O Facebook e o
Twitter se dobram rapidamente quando são fortemente armados por uma multidão
federal corrupta (equivalente à grande mídia nos Estados Unidos) puramente para
fins políticos. Triste, de fato.
O ex-funcionário da Google ainda
afirma que o viés político está permitindo não rotular, por exemplo, a Antifa
como uma organização criminosa, apesar das inúmeras evidências sobre isso.
“Viés político significa excluir
vídeos de apoiadores de Trump sendo vitimados e atacados. Preconceito político
significa proteger certos denunciantes e ativistas ambientais”, disse.
“Peço fortemente aos membros do
Congresso que tomem medidas, seja por meio de leis ‘antiverdade’ ou de outra
legislação, para limitar o poder do Facebook de reprimir a expressão política”,
finaliza a carta.
O assunto foi tema do Boletim da
Noite desta quinta-feira (30):
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