Um domingo especial

Existem momentos durante a nossa vida que guardamos e carregamos para sempre. Esses momentos não são muitos, por isso só guardamos o que nos interessa. Quando guardamos na memória e o tempo não apaga é porque esse momento foi especial.

Hoje – domingo, dia 7 de junho – é um desses momentos que com certeza ficará guardado na nossa memória.

Aristide, Adauto, Sandoval e Arnold saíram de casa cedo e seguiram rumo à Serra do Córrego Grande. O ponto de encontro foi na entrada da cidade.

O dia começou frio, com uma densa neblina que escondeu por quase toda a manhã a imponente pedra que identifica a serra. Com a neblina veio também uma fina chuva, que esfriou, molhou, dificultou a subida, mas não assustou e muito menos desanimou a vontade desses quatro amigos e aventureiros de vencer a exaustiva subida.

Paramos na Fazenda Tupã para reidratar e comer um pouco e depois de mais de duas horas de caminhada chegamos até a fazenda de Abel, do saudoso Furtuoso. Ficamos um pouco e partimos para o ponto seguinte: a fazenda de Pedro Gama. Lá fomos bem recebidos por Pedro e sua esposa que fez um delicioso café e estava concluindo o almoço, acompanhado de alguns pratos tipicamente da roca.

Nossa caminhada concluiu a primeira etapa na represa da Fazenda de Rui Contador, onde paramos para ver (do alto da serra) as cidades de Barro Preto e Itabuna.

Na volta almoçamos na fazenda de Pedro Gama, que nos serviu a tão comentada galinhada. Botamos a conversa em dia e descemos a serra. Aproveitamos para visitar Abel de Furtuoso e por último pegamos literalmente o caminho de casa.

Foram horas no limite da exaustão, mas valeu muito a pena. Deixamos Ibicaraí e os nossos problemas para trás por algumas horas e nos conectamos literalmente com a natureza. A mata virgem nos abraçou e verdadeiramente purificou nossas almas.

Descemos a serra cansados, satisfeitos, com a alma purificada e com a certeza que outros domingos especiais acontecerão em breve.