A expectativa, de acordo com
mediana das projeções de economistas consultados pela Bloomberg, era de
crescimento de 0,4% na comparação trimestral.
O Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro teve alta de 0,6% no 3º trimestre de 2019 na comparação com o
primeiro trimestre de 2019. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores
correntes, o PIB chegou a R$ 1,842 trilhão. Na comparação com igual período de
2018, o PIB subiu 1,19%.
A expectativa, de acordo com
mediana das projeções de economistas consultados pela Bloomberg, era de um
crescimento de 0,4% na comparação trimestral e de alta de 1% na comparação
anual.
O instituto ainda revisou o PIB
de 2018 para cima, de 1,1% para 1,3%. O IBGE ainda revisou o resultado do PIB
do 2º trimestre, para uma alta 0,5%, ante leitura de avanço de 0,4% feita
anteriormente. Já o resultado do 1º trimestre foi revisado para uma
estabilidade, em vez de queda de 0,1%.
Na base trimestral, a maior alta
foi da agropecuária. com crescimento de 1,3%, seguida pela indústria (0,8%) e
pelos serviços (0,4%).
Conforme aponta o IBGE, o
crescimento na indústria se deve às indústrias extrativas (alta de 12,0%,
puxada pelo crescimento da extração de petróleo) e à construção (1,3%).
Recuaram no trimestre eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de
resíduos (-0,9%) e indústrias de transformação (-1,0%).
Nos serviços, os resultados
positivos foram em atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados
(1,2%), comércio (1,1%), informação e comunicação (1,1%), atividades
imobiliárias (0,3%) e outras atividades de serviços (0,1%). Já os recuos foram
nas atividades de transporte, armazenagem e correio (-0,1%) e administração,
defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-0,6%).
Pela ótica da despesa, a formação
bruta de capital fixo (2,0%) e a despesa de consumo das famílias (0,8%) tiveram
variação positiva. Já a despesa de consumo do governo (-0,4%) recuou em relação
ao trimestre imediatamente anterior.
No setor externo, as exportações
de bens e serviços recuaram 2,8%, enquanto as importações de bens e serviços
cresceram 2,9% na mesma comparação.
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