O ministro Alexandre de Moraes,
do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou as primeiras medidas no inquérito
que investiga ofensas a ministros da Corte. As ações estão sendo cumpridas na
manhã desta quinta-feira (21) e incluem busca e apreensão nas casas de
suspeitos em São Paulo e Alagoas. A investigação corre em sigilo.
O inquérito foi alvo de críticas
de procuradores da República que atuam na Operação Lava Jato, juristas e até
mesmo integrantes do STF. Um dos magistrados mais antigos da Suprema Corte, o
ministro Marco Aurélio Mello foi uma das vozes críticas à decisão de Dias
Toffoli.
Um dos alvos das buscas em
Alagoas nesta quinta, o advogado Adriano Laurentino de Argolo, afirmou não ser
o autor de algumas das mensagens que lhe são atribuídas, e que teve contas em
redes sociais clonadas. A Polícia Federal recolheu tablets e celulares na casa
dele. “Algumas postagens que me mostraram, não foram minha pessoa que escreveu.
As contas foram clonadas”, afirmou Argolo.
Na segunda-feira, parlamentares
já sabiam que a PF cumpriria mandados nesta semana, talvez até de prisão, no
âmbito do inquérito aberto no STF para apurar fake news. De acordo com o site
‘O Antagonista’, foram informados por Dias Toffoli.
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