Dilma e Lula se digladiaram pelo
controle das propinas …
Antonio Palocci explicou que
Dilma Rousseff “deu corda para o aprofundamento das investigações” da operação
Lava Jato para implicar o ex-presidente Lula.
De acordo com o ex-ministro,
havia uma “guerra de poderes” entre Lula e Dilma e dois grupos distintos se
formaram dentro do PT.
“A ‘briga’ entre os dois começou
com a indicação de Graça Foster para a presidência da Petrobras.” declarou.
Graça Foster, segue Palocci,
representava “meios de Dilma inviabilizar o financiamento eleitoral dos
projetos de Lula retornar à Presidência”.
Dilma tentava se afastar do
controle de Lula, que queria controlar o governo dela a todo custo:
“Deve ser relembrado que [o
ex-presidente da estatal Sérgio] Gabrielli era íntimo de Lula, ao passo que
Graça era íntima de Dilma. Não havia qualquer intimidade entre Lula a Graça e a
relação entre Dilma e Gabrielli comportava permanentes atritos.”
Mais adiante, Palocci destaca o
que estava por trás da ruptura … o controle pelas propinas:
“Esse momento de ruptura se
caracterizava por um ex-presidente dominante que queria controlar o governo de
sua indicada e preparar sua volta à Presidência, sendo que isso exigia um controle
do financiamento lícito e ilícito do seu instituto e do PT, ao passo que a
presidente lutava pela renovação de seu próprio mandato.”
Dilma com medo de ser presa
A Folha de SP publicou uma
matéria com os seguintes dizeres:
“ … a defesa de Dilma apresentou
petição à Justiça dizendo que ela está à integral disposição para prestar
qualquer esclarecimento ou ser ouvida sobre qualquer processo ou investigação
criminal”.
Dilma está com medo de ser presa
e tenta se antecipar a um possível mandato de prisão […] foi assim com Lula.
Ainda de acordo com a reportagem,
há “o temor de que a ex-presidente possa ser alvo de medidas cautelares mais
drásticas, em consequência da delação de Antonio Palocci”.
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