A indignação popular com o novo
aumento dos salários dos ministros do STF e outros setores do funcionalismo
público deveria servir de alerta para os membros da elite que arbitram sobre os
próprios salários.
Se coubesse ao cidadão,
sacrificado com os altos impostos e a péssima qualidade dos serviços públicos,
decidir sobre os reajustes dos ministros do STF, políticos e outros membros da
elite de servidores, é quase certo de que a maioria da população votaria contra
qualquer reajuste. Nestes tempos de crise econômica, com o rombo bilionário nas
contas públicas e mais de 12 milhões de desempregados, não parece justo que
aqueles que recebem os salários mais altos do país ainda pleiteiem um reajuste
de 16.38%. É mesmo difícil acreditar que os ministros do STF não conseguem
sobreviver com um salário de mais de R$ 33 mil, para exigir um de quase R$ 40
mil.
Como o aumento incide sobre os
salários de outros setores do Judiciário, União Estados e Municípios podem ser
onerados em mais de R$ 6 bilhões por ano com o reajuste. É menos dinheiro para
saúde, segurança, educação, saneamento, etc.
Como o dinheiro sai é do bolso do
contribuinte, deveria caber ao contribuinte decidir se os ministros e outros
abastados do serviço público merecem mesmo um aumento tão poupudo. O partido
Novo lançou um abaixo assinado contra o reajuste dos salários dos ministros do
STF. Cerca de 2.5 milhões de cidadãos já assinaram a petição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seus comentários, mas lembre-se que este blog é acessado por famílias, mulheres, e pessoas de bem.