Levantamento da Defensoria Pública e de órgão do Ministério
da Justiça analisou 2.591 sentenças relativas ao crime na capital fluminense.
Um estudo feito pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro e
pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, do Ministério da Justiça,
divulgado nesta sexta-feira (23) revela que a maioria dos acusados por tráfico
de drogas no Estado do Rio de Janeiro não tem antecedentes criminais (77,36%).
Foram analisados 2.591 sentenças proferidas entre agosto de 2014 e janeiro de
2016 na capital e região metropolitana do Rio relacionadas aos crimes de
tráfico de drogas.
A pesquisa indica que a maior parte dos réus foi presa em
flagrante (82,13%) e que em 53,79% dos casos, a palavra de policiais foi a
principal prova levada em conta na condenação. Em um universo de 1.979 casos,
os agentes de segurança foram, em 71,14% da vezes, as únicas testemunhas — em
pouco mais da metade dos casos, o acusado foi preso sozinho. O levantamento
também aponta que apenas 6% das prisões é resultado de uma investigação prévia.
Segundo a pesquisa, foi possível observar que em 48,04% dos
casos analisados os acusados portavam apenas uma droga. As mais comuns são a
cocaína (47,25%) e a maconha (49,72%). Em poucos casos, diz o estudo, há uma
análise de critérios específicos para diferenciar tráfico de drogas e porte
para uso pessoal.
VEJA.COM
VEJA.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seus comentários, mas lembre-se que este blog é acessado por famílias, mulheres, e pessoas de bem.