Quando a vida dos animais é mais
importante do que a vida humana?
Em recente jantar da instituição
de caridade Tusk Trust em Londres, o príncipe William falou que o crescimento
da população na África coloca em risco a vida dos animais selvagens e de seu
habitat.
Segundo o Jornal londrino The
Telegraph, para o Duque de Cambridge, o crescimento rápido da população arrisca
impactar terrivelmente o mundo, colocando os animais selvagens em “uma enorme
pressão” e que medidas precisam ser tomadas para salvar determinadas populações
de animais.
De acordo com suas palavras, a
previsão do crescimento populacional na África será maior que o dobro até 2050,
com um aumento de três milhões e meio de pessoas por mês, assim, alega que “Não
há dúvida de que este aumento coloca a vida selvagem e o habitat sob uma enorme
pressão”.
Segundo ele, a “Urbanização, o desenvolvimento de infraestrutura, o
cultivo – todas coisas boas em si, terão um impacto terrível a menos que
comecemos a planejar e a tomar medidas agora”. Complementa apontando que,
teremos que “trabalhar muito mais e pensar muito mais, se quisermos garantir
que os seres humanos e as outras espécies de animais com os quais
compartilhamos este planeta possam continuar a coexistir”.
Este discurso compactua com as
ideias de seu avô Philip, o Duque de Edimburgo, que em 2011 defendeu a
“limitação voluntária da família”, alegando que seria um meio de resolver a
superpopulação, que para ele, seria o maior desafio na conservação do planeta.
Bem como, com seu pai, príncipe Charles, onde em 2006 alegou que as pessoas
teriam 96 meses para salvar o planeta antes do clima irreparável e o colapso do
ecossistema e tudo o que vem com ele, conforme salienta o Natural News.
Eu lhe pergunto, quando a vida
dos animais é mais importante do que a vida humana? Qual é a índole de escravos
das ideias torpes para conferir este legado de inferioridade a toda uma
população em detrimento de animais selvagens? Quando a vida humana passou a ter
menor valor do que a de animais? Talvez quando a lógica do dinheiro como deus
passou a ser vigente ou quando os seres HUMANOS passaram a deleitar-se mais no hedonismo
individual ou, até mesmo quando conferimos maior valorização e humanização a
não-humanos (animais e coisas) em detrimento de seres humanos.
Ao invés de pleitear a diminuição
da população no mundo, que tal elaborar estratégias inteligentes que poderão
sanar nossos principais problemas e suprir as principais necessidades da
população africana como, alimentação e saúde ou até mesmo ajudar a preservar a
vida selvagem?
O bem estar não deve ser relegado
apenas a uma parte da população, ele deve ser compartilhado com todos, para o
bem de todos neste planeta pois, o planeta foi concebido por Deus para suprir
todas as necessidades humanas, logo, a capacidade que Ele nos deu serve para
ser compartilhada e não segregada e vendida pelo maior capital.
Estamos enganados ao achar que o
conhecimento deve ser visto como vantagem estratégica, pois o conhecimento
serve para a VIDA, para gerar vida, preservar vida e não destruir as vidas
daqueles que são menos importantes. Portanto, ao invés de usar o pensamento eugenista,
que tal passar para o pensamento humanista inteligente, procurando desenvolver
estratégias de como proteger os animais sem precisar impedir nascimentos de
seres humanos?
Claro que, pensar na população de
longo prazo é necessário, mas suprimir a vida de uns em detrimento de outros é
extremismo ignorante e simplista, pois, quando falamos da vida humana, uma
variável não deve anular a outra.
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