VEJA desta semana mostra as dimensões superlativas e o potencial
explosivo da delação premiada de 75 executivos da empreiteira Odebrecht,
incluindo seu ex-presidente Marcelo Odebrecht. Distribuído em mais de 300
anexos – 300 novas histórias sobre a corrupção no Brasil –, o acordo a ser assinado com o Ministério Público envolve os
ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, o atual, Michel
Temer, tucanos de alta plumagem, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo
Alckmin, peemedebistas fortemente ligados a Temer, como o senador Romero Jucá e
o ministro Geddel Vieira Lima, e os dois principais nomes do PMDB no Rio de
Janeiro: o prefeito Eduardo Paes e o ex-governador Sérgio Cabral. As revelações
na delação da empreiteira, que faturou 125 bilhões de reais em 2015 e reuniu
400 advogados para costurar o acordo, levam procuradores da força-tarefa da
Lava Jato a constatar que “se os executivos comprovarem tudo o que dizem, a
política será definida como a.O. e d.O. — antes e depois da Odebrecht”. O
sempre comedido juiz federal Sergio Moro também dá dimensão da turbulência que
se aproxima ao comentar: “Espero que o Brasil sobreviva”.
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