Recolhido ao Presídio de Itabuna desde o último dia 30, o ex-diretor de
Planejamento e Extensão da Emasa decidiu denunciar um grande esquema de
corrupção que, segundo ele, envolve dirigentes e alguns graduados da empresa.
Muito abatido e se sentindo abandonado pelos amigos, José Antônio Santos tenta
junto ao Ministério Público uma delação em troca de sua liberdade.
No próximo dia 30 completa trinta dias que “Zé Antônio” – e o chefe do
Setor de Vazamentos da Emasa, Pedro Barreto – cumprem prisão preventiva na
Colônia Penal, por determinação do juiz Marcos Adriano Silva Ledo, substituto
da 2ª Vara Criminal de Itabuna. Sobre eles pensam graves denúncias, segundo o
Ministério Público, e não existe perspectiva de serem soltos em curto prazo.
Zé Antônio – hoje, mais magro e muito choroso – gozava de muito poder
na Emasa e de grande confiança entre os dirigentes e junto ao Executivo. No
último dia 1º, ele foi exonerado pelo prefeito Vane. Pedro – considerado pelos
colegas como um técnico competente e responsável – é funcionário concursado e
responde a processo administrativo.
Reincidente na prática delituosa, o ex-diretor da Emasa prepara a sua
defesa. A delação dele alcançará, além de dirigentes da empresa, alguns
vereadores e membros do Executivo local. Os promotores que investigam o caso –
que corre em sigilo por conveniência do MP – têm provas do envolvimento de
todos os membros da diretoria. Muitos documentos foram destruídos por um
dirigente, mas funcionários conseguiram preservar as cópias.
Radar Notícias
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