PRA VC QUE TEM O SONHO DE SER NARRADORA OU REPÓRTER

PRA VC QUE TEM O SONHO DE SER NARRADORA OU REPÓRTER

15 de maio de 2016

CBF adota mudanças nas regras do futebol para o Brasileirão 2016.


Campeonato terá alterações em diversos quesitos, como o tamanho padrão do campo de jogo.
A CBF decidiu adotar as alterações nas regras do futebol para o começo do Brasileirão 2016. As mudanças, definidas pela International Football Association Board (IFAB), são consideradas as mais abrangentes em toda a história de 130 anos da entidade. Em resumo, o livro de regras foi reorganizado e atualizado para facilitar a leitura e o entendimento pelos árbitros e por toda a comunidade do futebol. Para se ter uma ideia, cerca de 10 mil palavras foram retiradas para que o texto ficasse mais claro e objetivo. As informações são do analista de arbitragem Diori Vasconcelos, da Rádio Gaúcha.

Mesmo que em caráter simples, houve mudanças em 16 das 17 regras. A única regra que não sofreu alteração foi a de número 2 (que fala sobre a bola). Na manhã dessa quinta-feira, na sede da Federação Gaúcha de Futebol, houve uma palestra com Milton Otaviano, instrutor da CBF e ex-assistente Fifa, para esclarecer o que muda a partir do próximo final de semana no Brasileirão. As mudanças nas regras também serão válidas a partir da terceira fase da Copa do Brasil, Copa América e outras competições nacionais e internacionais.

Seguem as principais mudanças que estarão em vigor a partir de agora:

REGRA 1 – O CAMPO DE JOGO

– O importante aqui é que as entidades poderão estabelecer o tamanho dos campos para suas competições, dentro dos limites da regra. A CBF anunciou que vai adotar a dimensão de 105 metros de comprimento por 68 metros de largura. Com isso, os campos do Brasileirão terão tamanho padrão.

REGRA 3 – OS JOGADORES

– O árbitro poderá expulsar um jogador antes do começo do jogo. Desde o momento em que o juiz entra em campo para a inspeção no gramado, passa a ter esse poder.

– Caso um jogador reserva, substituído ou até um integrante da comissão técnica cause interferência no jogo, um tiro livre direto será marcado e haverá a expulsão do infrator. Exemplo: uma bola está entrando no gol e um jogador reserva que estava aquecendo na linha de fundo invade o campo e impede o gol. O árbitro marcará pênalti e aplicará cartão vermelho. Caso um gandula ou um torcedor ou um elemento externo ao jogo cometa a mesma infração, a partida seguirá sendo reiniciada com bola ao chão. Porém, se um gandula tenta evitar um gol e toca na bola, mas não consegue impedir que a bola entre, o gol será validado.

REGRA 4 – EQUIPAMENTO DOS JOGADORES

– O jogador pode voltar com o jogo em andamento após trocar/corrigir o equipamento, que deve ser checado (pelo árbitro, 4ºárbitro ou árbitro assistente) e o árbitro autorizar. Anteriormente, o jogo precisava estar parado, pois a verificação deveria ser feita somente pelo árbitro.

REGRA 5 – O ÁRBITRO

– Se ocorrer mais de uma infração ao mesmo tempo, a mais grave será a punida. Ordem de gravidade: sanção disciplinar (vermelho mais grave do que amarelo, etc¿); tiro livre direto é mais grave do que tiro livre indireto; infração física (contato) é mais grave do que a não física (mão na bola, impedimento); impacto tático. Exemplo polêmico: em um escanteio, ao mesmo tempo, dentro da grande área, um atacante puxa um zagueiro e outro zagueiro puxa outro atacante de maneira simultânea. O que o árbitro deve fazer? Em infrações simultâneas, a mais grave será marcada. Ou seja, pênalti.

REGRA 8 – O INÍCIO E REINÍCIO DE JOGO

– A principal mudança é o fato de que a bola poderá ser chutada em qualquer direção no pontapé inicial de um jogo. Anteriormente, a bola obrigatoriamente deveria ser chutada para frente. Então, era comum a presença de dois jogadores no tiro de saída. Um deles dava um toque curto para frente e o outro dava o passe para trás. Agora, o toque para frente não é mais necessário.

REGRA 9 – A BOLA DENTRO E FORA DE JOGO

– Apenas o esclarecimento de que a bola continua em jogo se, ainda dentro dos limites do campo, bater em qualquer um dos árbitros. Isso inclui árbitros assistentes adicionais. Essas mudanças decorrem do ingresso da figura do árbitro assistente adicional, popularmente conhecido como árbitro de gol.

REGRA 10 – DETERMINANDO O RESULTADO DA PARTIDA

– Quando um jogo for decidido nos pênaltis, o árbitro realizará dois sorteios antes das cobranças. O primeiro para definir o lado e o segundo para definir quem começa batendo.

REGRA 11 – IMPEDIMENTO

– Houve a colocação de alguns pontos que não ficavam claros pelo texto anterior. Destaco três:

1) A linha que divide o gramado é neutra para o impedimento. Um jogador pisando na linha, portanto, é considerado como no próprio campo e não será punido com impedimento.

2) Ao julgar uma posição de impedimento não serão levados em conta os braços dos jogadores, INCLUSIVE DOS GOLEIROS. A parte referente aos goleiros não estava clara.

3) Posição de impedimento não é infração. Só será no momento em que o jogador estiver envolvido em jogo ativo.

REGRA 12 – FALTAS E INCORREÇÕES

– Quando a falta envolver contato físico será sempre tiro livre direto.

– Tentativa de conduta violenta é cartão vermelho, mesmo sem haver contato.

– Nem todo lance de mão na bola é motivo de cartão amarelo. A punição está vinculada ao contexto da infração. Se impede ataque promissor, amarelo. Se impede chance clara e imediata de gol, vermelho.

– Infração com contato físico contra o árbitro, oficial da equipe, jogadores substituídos, passa a ser punida com tiro livre direto. Exemplo: com o jogo em andamento, o defensor atinge o árbitro com um soco dentro da área. O zagueiro será expulso e o árbitro marcará pênalti para o time adversário.

– Falta fora de campo passa a ser tiro livre direto sobre a linha no ponto mais próximo de onde ocorreu a infração. Exemplo: se um jogador, que está nos limites laterais da grande área, mas está fora de campo, ou seja, além da linha de fundo, é atingido por um adversário, o árbitro marcará pênalti. No texto anterior, não haveria falta com o jogador fora de campo.

– E o mais importante: Quando um jogador impedir um gol ou uma clara oportunidade de gol da equipe adversária com falta de mão deliberada, o jogador deve ser expulso onde quer que a falta ocorra. Quando um jogador cometer uma falta contra um adversário, dentro da própria área penal, que impedir um gol ou uma clara oportunidade de gol do adversário e o árbitro conceder um tiro penal, o jogador infrator será advertido com cartão amarelo, salvo se: a falta for de segurar, puxar ou empurrar; o jogador infrator não tentar jogar a bola, ou quando não houver possibilidade de jogar a bola; a falta for punível só com cartão vermelho, independente da parte do campo em que ocorra (exemplo: falta grave, conduta violenta, etc¿). Nesses casos, o jogador será expulso. Então, quando não será? Um exemplo: um jogador atacante ingressa na área, toca a bola para o lado para fazer o drible e o goleiro, visando a bola, tenta interceptar a jogada e acaba cometendo o pênalti, o árbitro marcará a infração, mas aplicará o cartão amarelo e não mais o vermelho.

REGRA 14 – O TIRO PENAL

– Detalhamento de quando será aplicado amarelo e em quais casos o árbitro mandará repetir um pênalti ou quando concederá um tiro livre indireto para a equipe defensora por alguma infração cometida pela equipe atacante. Exemplo 1: o pênalti deve ser chutado para frente. Caso um jogador chute para trás, a cobrança não será repetida. O árbitro marcará tiro livre indireto para a equipe defensora e aplicará amarelo para o jogador. Exemplo 2: outro caso importante é que quando o goleiro se adiantar para uma defesa e o árbitro mandar voltar a cobrança, o goleiro deverá ser advertido com cartão amarelo.
Fonte; Rádio Gaucha

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seus comentários, mas lembre-se que este blog é acessado por famílias, mulheres, e pessoas de bem.