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29 de outubro de 2015

Ação da PF em empresas do filho de Lula gera polêmica


O senador José Serra (PSDB-SP) disse ter considerado um "exagero" a decisão da Polícia Federal de realizar uma busca e apreensão no escritório de um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luís Cláudio, o que ocorreu na manhã da segunda-feira (27), como parte das investigações da Operação Zelotes.
A aliados, o tucano teria relatado desconforto com a medida e disse que o episódio abre precedentes para que ações como essa atinjam também familiares de outros políticos.
Preocupação de Serra pode estar ligada ao fato de que sua filha, Verônica Serra, também já foi alvo de denúncias de que teria movimentado ilegalmente recursos em sua empresa, o que ela nega.

Operação
A Polícia Federal realizou buscas na manhã da segunda-feira (27), na LFT Marketing Esportivo, escritório de Luis Claudio Lula da Silva, na terceira fase da Operação Zelotes. Nesta etapa, foram presos o lobista Alexandre Paes dos Santos e José Ricardo Silva, conselheiro do Carf, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. 

A Zelotes investiga um suposto esquema de lobby que visaria reduzir dívidas fiscais de grandes empresas e obter benefícios tributários.
A defesa de Luis Claudio disse que a ação foi "despropositada". A Touchdown, segundo o texto dos advogados, pratica atividade lícita e "não tem qualquer relação com o objeto da investigação da chamada 'Operação Zelotes'". Já no caso da LFT Marketing Esportivo, "que se viu indevidamente associada à edição da MP 471 – alvo da Operação Zelotes –, a simples observação da data da constituição da empresa é o que basta afastá-la de qualquer envolvimento com as suspeitas levantadas: A citada MP foi editada em 2009 e a LFT constituída em 2011 — 2 anos depois", argumenta.

A defesa afirma que as duas empresas "jamais tiveram qualquer relação, direta ou indireta, com o Carf", órgão em que era concentrado o esquema de venda de lobby que visa reduzir dívidas fiscais de grandes empresas e obter benefícios tributários.

Operação na empresa do filho de Lula foi arbitrariedade, diz Rui Falcão
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, classificou nesta quarta-feira, 28, como uma "arbitrariedade" a operação de busca e apreensão na empresa do filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Zelotes. Ele lembrou que, apesar de grandes empresas estarem sendo investigadas, um dos poucos alvos foi a companhia do filho do petista.
"Tem um monte de tubarão e você vai correr atrás de um peixinho", afirmou em entrevista coletiva na sede nacional do PT, na capital federal, após reunião da Executiva Nacional do partido. Ele afirmou que nesta quinta-feira, 29, no encontro do Diretório Nacional do PT, deverá haver manifestações em defesa de Lula, mas não haverá um agravo formal, pois Lula "não está agravado".

"Vamos mencionar a agressão", afirmou Falcão. De acordo com ele, há uma campanha da mídia, da oposição e de setores conservadores contra o PT, Lula e a presidente Dilma Rousseff. O petista informou que a presença de Dilma no encontro amanhã ainda não está confirmada.
A Operação Zelotes realizou busca e apreensão na empresa LFT Marketing Esportivo, pertencente a seu filho Luís Cláudio. A Polícia Federal investiga fraudes em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda, e, na nova etapa, investiga incentivos fiscais a favor de empresas do setor de automóveis, como a CAOA e MMC Automotores.

Como revelou o jornal O Estado de S.Paulo no início do mês, a empresa de Luís Cláudio recebeu pagamentos de Mauro Marcondes, apontado como lobista investigado por supostamente negociar a edição e aprovação da Medida Provisória 471 durante o governo Lula. A norma prorrogou incentivos fiscais para o setor automotivo. Luis Cláudio, que também é dono da empresa Touchdown, confirma o recebimento de R$ 2,4 milhões por serviços prestados.
Impeachment

Rui Falcão disse também ter "certeza" que o impeachment da presidente Dilma Rousseff não vai se concretizar. Segundo ele, não há embasamento jurídico para o pedido de afastamento protocolado pela oposição, que usa como justificativa a prática das chamadas "pedaladas fiscais" pelo governo Dilma tanto em 2014 quanto em 2015. Segundo ele, o PT não se preocupa com o parecer.

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