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20 de fevereiro de 2015

Governo da Indonésia chama de volta ao país embaixador no Brasil.


O Ministério das Relações Exteriores da Indonésia chamou de volta ao país nesta sexta-feira (20) o embaixador no Brasil, Toto Riyanto, após a presidente Dilma Rousseff decidir adiar o recebimento das credenciais do diplomata. Em nota, o órgão informou ainda ter convocado para uma reunião o embaixador brasileiro em Jacarta, Paulo Soares.
Em janeiro, a execução do brasileiro Marco Archer por tráfico de drogas pelo governo indonésio gerou um mal-estar diplomático entre Brasília e Jacarta. O governo chegou a pedir clemência para Archer, mas não foi atendido. Outro brasileiro, Rodrigo Gularte, também foi condenado e deve ser fuzilado.

“O governo da Indonésia chamou para casa em Jacarta o embaixador designado pela Indonésia para o Brasil pelo tempo que for determinado pelo governo do Brasil para a apresentação de suas credenciais”, informou.
O recebimento das credenciais dos embaixadores pelo presidente da República é uma formalidade que marca oficialmente o começo das atividades dos diplomatas. Na prática, com o ato, o presidente passa a reconhecer que o embaixador representa o Estado no Brasil.
Segundo a presidente Dilma, o governo brasileiro decidiu “atrasar” o recebimento da documentação do embaixador. Ela destacou que, antes de autorizar a atuação do diplomata, quer ter clareza sobre a situação das relações diplomáticas entre as duas nações.
No mesmo dia em que o brasileiro Marco Archer foi executado, Dilma divulgou nota oficial na qual se disse "consternada e indignada" com a decisão do governo da Indonésia e anunciou que havia decidido chamar o embaixador brasileiro em Jacarta para "consultas". Na linguagem diplomática, chamar um embaixador para consultas representa uma espécie de agravo ao país no qual está o embaixador.

Um dia antes da execução de Marco Archer, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse que o fato de o governo indonésio não aceitar os pedidos de clemência criaria “sombra” nas relações diplomáticas entre os países. Dilma havia apelado pessoalmente ao colega da Indonésia para tentar evitar a execução.
Fonte. G1

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