RIO - O presidente da
Unimed, ex-patrocinadora do Fluminense, Celso Barros, tratou com ironia a
possibilidade que foi oferecida pela diretoria tricolor: transferir a logomarca
da empresa de planos de saúde dos locais nobres de exposição destinados ao
parceiro principal (peitos e costas) para as mangas dos uniformes do time.
— Ele (Peter Siemsen)
diz que ofereceu as mangas. Mas por que as mangas para uma empresa que paga
mais pelo time do que o fabricante de mate (Viton 44)? Pelo o que a Unimed
continua a pagar de direitos de imagem aos jogadores do Fluminense, o certo
seria ganhá-las de brinde, não como contrato de patrocínio — disse Barros.
Para conseguir o
rompimento dos contratos de imagem dos jogadores, Barros já admitiu ir à
Justiça. O dirigente usou a ironia novamente para tratar da possibilidade,
porque a sua empresa é representada justamente pelo escritório de advocacia de
Peter Siemsen, Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira.
— Somos clientes do
escritório dele e seria interessante ir à Justiça e ver como será a defesa do
presidente contra o cliente — afirmou Barros.
Meio milhão por mês
para Conca
O novo round da briga
entre os presidentes da ex-patrocinadora e do clube, Peter Siemsen, começou
quando o Flamengo fez uma proposta por Conca e o Fluminense recusou. Apesar da
desistência do rubro-negro, Barros ainda vai lutar pela saída do argentino,
fato que reduziria as despesas da Unimed. Até o fim de 2017, a cooperativa de
médicos terá que pagar R$ 500 mil por mês para bancar os direitos de imagem do
jogador:
— Atrasamos o pagamento
pela primeira vez em 15 anos, porque a nossa prioridade será o hospital. O
Fluminense, por exemplo, deve 25 meses aos jogadores... É muito fácil montar um
time pago pela Unimed e contratar jogadores desconhecidos, que passariam
anonimante em qualquer aeroporto, por exemplo, como fizeram agora.
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