Desde 1988, um ano antes da primeira eleição direta para a Presidência
após a ditadura militar, o sociólogo e PhD em Ciências Sociais pela Universidade
de Manchester Marcos Coimbra é um estudioso atento da política brasileira,
tornando-se interlocutor de políticos de diferentes matizes ideológicos, entre
os quais o ex-presidente Lula. À frente do instituto Vox Populi, de Belo
Horizonte, Coimbra não titubeia em dizer que a presidenta Dilma Rousseff é a
favorita desta eleição.Mas ressalva: "Ainda é cedo para fazer prognóstico".
Para ele, o maior risco de Dilma começa nas próximas semanas — a Copa do Mundo.
E tem pouco a ver como sucesso da seleção de Luiz Felipe Scolari: "O
impacto eleitoral mais relevante não decorrerá do que acontecer dentro do
gramado, mas sim no entorno, fora do estádio. O Brasil vai passar vexame? Vai
ter avião perdido, jornalista que não consegue ligar para a matriz? Haverá
filas, acidentes? Isso pesaria mais que o resultado esportivo". O
sociólogo acha válida a propaganda do " medo" do PT: "A hora de
fazer a campanha negativa, de dar esse choque, é agora".
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