A Polícia Federal estima que o esquema de uso de “laranjas” por parte
dos verdadeiros donos da rede de supermercados Meira tenha causado prejuízo de
R$ 17 milhões nos últimos três anos.
Hoje pela manhã, agentes da PF e da Receita Federal baixaram na casa do
proprietário da rede, Beto Meira, para cumprir mandado de busca e apreensão
expedido pela Justiça Federal em Ilhéus.
De acordo com a PF, Beto Meira utilizou um esquema de sonegação de
impostos conhecido como “mata-mata”. Neste esquema, a empresa é criada com uma
razão social fantasma ou simulada que será usada pela empresa de nome fantasia
(Meira, por exemplo).
A PF explica que, quando é gerado montante “elevado de tributos”, a
razão social é transferida ou a empresa é declarada inativa. A empresa é
“fechada”, mas continua-se usando o nome fantasia, no caso, Meira.
O dono do Meira, segundo as investigações, constituiu diversas empresas
com o nome fantasia da rede, mas em nome de laranjas. O objetivo era fazer com
que os proprietários se eximissem de responsabilidades tributárias.
Para facilitar o esquema, os sócios não são detentores do capital nem
administram as empresa. Conforme a investigação da PF, isso facilita o
fechamento das empresas criadas de fachada. A dívida fica para o erário. No
site, o Meira identifica a maioria de suas lojas como “franquia”.
Fonte; http://www.pimenta.blog.br
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