A campanha de vacinação contra paralisia infantil começa neste sábado,
com dia de mobilização nacional. Menores de cinco anos, mesmo aqueles que já
tenham sido imunizados, devem comparecer a um dos 115 mil postos de vacinação,
entre 9h e 17 horas para receber uma dose de reforço. Quem não puder comparecer
a um dos postos volantes no sábado, poderá procurar os postos fixos, até dia 6
de julho.
Profissionais de saúde dos postos deverão ser consultados antes de a
vacina ser aplicada em crianças com doenças graves. Aquelas que tiverem febre
superior a 38 graus ou com infecção também devem ser avaliadas por médicos.
A meta é vacinar 13,4 milhões de crianças. Este ano, a estratégia será
alterada. Haverá apenas um dia de mobilização nacional para vacinação contra a
pólio. No segundo semestre, o dia D deverá ser organizado para atualizar a
carteira com vacinas que estiverem em atraso. “A situação epidemiológica da
doença permite essa alteração”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do
ministério, Jarbas Barbosa.
A partir de agosto, crianças que completarem dois meses e tiverem
iniciando a cobertura vacinal deverão receber a vacina injetável contra a
pólio, em vez da vacina oral. A versão injetável será repetida aos quatro
meses. A partir do terceiro reforço, crianças receberão a vacina oral. “Essa
nova programação só valerá para bebês que nunca tenham sido vacinados. Aqueles
que já tenham em agosto mais de dois meses e já tenham sido vacinados com a
versão oral, continuarão a receber gotinhas nos demais reforços”, afirmou o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O último caso de pólio registrado no País foi em 1984. Desde 1994, o
País tem certificado de eliminação da doença. As campanhas, no entanto,
continuam sendo necessárias porque o vírus circula no mundo. Três países são
considerados endêmicos para a doença: Afeganistão, Nigéria e Paquistão.
A cobertura vacinal média de pólio é de 95%, mas não é uniforme. Em
cidades de alguns estados do Norte, o porcentual de crianças imunizados é
menor. O governo desconfia que a diferença seja provocada pelo fato de que
alguns moradores, principalmente em áreas afastadas, procurem outras cidades
para se vacinar. Para ter melhor controle da informação, o governo está
buscando alternativas, entre elas um novo sistema de informação.
Inormações: Veja
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