60% da população israelense já possui máscaras
Israel se prepara para a guerra
e distribui máscaras de gás
Com os crescentes rumores de guerra, Israel prevê a necessidade de
suprir todos os seus moradores com máscaras de gás. O Comando da Retaguarda do
Exército está oferecendo os chamados “kits de proteção
atômico-biológico-químico”, que poderão salvar vidas em meio ao conflito.
Uma convocação foi enviada pelo correio para mais de 7,5 milhões de
israelenses, pedindo que os habitantes dirijam-se a um centro de distribuição,
onde poderão retirar o equipamento gratuitamente.
O governo diz que mais de 4 milhões já retiraram o kit. Na verdade,
trata-se da terceira vez que Israel distribui essas máscaras. A primeira vez
foi em 1990, na véspera da Guerra do Golfo. A segunda ocasião foi em 2003,
antes da invasão do Iraque pelos Estados Unidos.
Nos últimos meses foram gastos milhões de dólares enquanto cresce o
temor que haja uma guerra declara contra o Irã ou os palestinos do Hamas, que
controlam a Faixa de Gaza.
Mesmo com intervenção internacional, o desejo de Israel em destruir as
“instalações nucleares iranianas” geraria um contra-ataque imediato. No final
do mês passado, foram instaladas baterias antimísseis nos arredores da capital
Tel-Aviv. As duas fábricas de Israel que fabricam os kits de proteção dizem
estar operando na capacidade máxima para suprir a demanda.
O presidente da Subcomissão para a Prontidão Doméstica, Zeev Bielski,
afirmou que o “Ministério da Fazenda deve liberar mais recursos, pois
aproximadamente 40% da população ainda não têm máscaras de gás”.
O que chamou atenção da comunidade mundial foi o fato de os diplomatas
estrangeiros que vivem em Israel terem recebido do Ministério das Relações
Exteriores o kit para os funcionários das embaixadas e seus familiares. Além
disso, receberam uma lista com os endereços de abrigos antiaéreos públicos
espalhados pelo país.
Os funcionários diplomáticos dizem estar particularmente preocupados
com a possibilidade de uma ofensiva de mísseis sobre o Estado judeu. Isso
levaria milhares de cidadãos israelenses com passaportes estrangeiros a
procurarem a evacuação do país.
Um diplomata europeu disse que a União Europeia não tem os meios para
realizar uma operação de evacuação em massa dentro de um curto espaço de tempo.
Traduzido e adaptado de Israel Hayom e Ynet News
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br
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