Criança de oito anos, após participar de reunião da igreja sobre o tema
pedofilia relatou abusos do pai
Criança de oito anos denuncia o próprio pai de abuso Sexual
A menina de oito anos que teria sido estuprada pelo próprio pai, preso
nesta segunda-feira (19), só relatou os abusos depois de participar de uma
reunião na igreja evangélica que a família frequenta. Segundo a delegada
Scheyla Cristina Costa Santos, da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao
Adolescente), a tia da criança contou que a vítima participou de um culto onde
os menores foram orientados sobre pedofilia e assistiram palestras sobre o
assunto. Ao chegar em casa, a menina estaria muito abalada e resolveu relatar o
caso.
— A tia disse que ela chorou após entender que tinha sido abusada pelo
próprio pai e contou tudo para a família.
A delegada confirmou que os abusos já ocorriam desde 2007, quando a filha
do homem tinha três anos e quando ocorreu a separação dos pais.
— A menor passou a ficar com o pai em alguns fins de semana e os crimes
ocorriam nessas visitas.
Durante os depoimentos da família, nesta segunda-feira, a irmã da
ex-mulher do acusado, que hoje tem 21 anos, decidiu revelar que também tinha
sido abusada quando tinha apenas dez anos. Esse caso não pode mais ser registrado
por conta da legislação que era vigente na época.
O homem também teria abusado da ex-sogra, mas o caso não foi registrado.
Apenas o caso de abuso contra o enteado foi registrado, mas, segundo a
delegada, foi arquivado por falta de provas.
— Esse menino contou sobre os abusos para a tia, mas diante da polícia,
certamente por conta da pouca idade (o menino tinha três anos), ele negou que
os abusos ocorriam e não contou nada. Por conta disso, a polícia não conseguiu
provas para seguir com o inquérito.
O homem era investigado há dois meses e vai responder pelo crime de
estupro de vulnerável, apenas no caso da própria filha. Se considerado culpado,
ele pode pegar de oito a 15 anos de prisão.
Alerta
A delegada Scheyla lembra que a maioria dos casos de estupro ocorre
dentro de casa e com pessoas que têm vínculos muito próximos com as vítimas.
Os pais precisam observar o comportamento das crianças. Elas sempre dão
sinais de que algo está errado. Algumas podem ficar mais agressivas, triste e
com medo. A atenção é primordial pois, geralmente, o agressor começa com
pequenos atos que, aparentemente, seriam carinhos, mas vai avançando. Ele faz
isso para ganhar a confiança da criança.
As denúncias de abusos contra menores podem ser feitas pelos telefones:
197 – Polícia Civil
Disque 100 – Governo Federal
3361 – 1049 – Balcão
Disque-denúncia da DPCA
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