
O empresário Joesley Batista, delator da Operação Lava Jato, disse em
depoimento ao Ministério Público ter ouvido do presidente Michel Temer uma
promessa de interferir junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em favor de interesses
da empresa.
As revelações fazem parte do conjunto de documentos que embasam o
pedido de abertura de inquérito feito pelo procurador-geral da República
Rodrigo Janot contra o presidente Temer.
No primeiro caso, o presidente afirmou, conforme a versão do delator,
que poderia ajudar o ex-deputado Eduardo Cunha com dois ministros da Suprema
Corte – Joesley havia chamado para si a missão de manter o ex-deputado calado e
distante da ideia de fazer um acordo de delação premiada.
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