Senador pelo PSB-RJ e presidente da CPI do Futebol, Romário tem se
mostrado disposto a investigar a corrupção no esporte. O ex-jogador revelou que
seu próximo passo será ouvir o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, na
prisão de Zurique, na Suíça. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o
parlamentar afirmou que teme que o cartola deponha no Brasil e se livre da
extradição para os Estados Unidos.
“Se eu receber um requerimento para ouvi-lo aqui, vou rasgar em público”,
deixou avisado. “Pode ter certeza de que quem fizer este requerimento, está
ganhando algo por fora”, completou o senador.
“Vamos montar uma missão e viajar até Zurique, mas não queremos que ele
volte ao Brasil. Sabemos o que vai acontecer se ele viajar”, explicou Romário,
se referindo à impossibilidade de extradição caso Marin volte ao Brasil.
Em contrapartida, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, não deixou o
país desde que retornou da Suíça às pressas logo após a eclosão do escândalo da
Fifa, em maio. O mandatário, que ainda não teve seu nome envolvido nas
investigações da justiça americana, teme que surja alguma acusação e de que
possa ocorrer um pedido de prisão e até mesmo de extradição.
Além do dirigente, Ricardo Teixeira, que permaneceu na presidência da CBF
por 23 anos, será chamado para dar explicações em Brasília. A CPI do Futebol
também irá convocar Joseph Blatter, mandatário da Fifa, e Jerome Valcke,
secretário-geral do órgão, para depor.
Gazetaesportiva.net
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