Câmara aprova medida
que rebaixa times que derem calote.A Câmara dos Deputados aprovou uma medida
que rebaixa os times que derem calote. A regra faz parte da MP do Futebol, que
trouxe novidades sobre as dívidas fiscais e trabalhistas dos clubes. Fazendo
uma comparação, alguns esperavam um clássico e assistiram a um amistoso, mas
teve jogo. Para muitos, um primeiro passo para ajudar os clubes brasileiros e o
futebol a escapar da falência.
Um dia inteiro de
reuniões para chegar a um acordo. A bancada da bola jogou duro e derrubou o
item, que alterava o sistema de eleição nas federações estaduais. Na CBF, houve
mudança na forma de eleger os dirigentes. Hoje, tem direito a voto os clubes da
série A e as federações estaduais. A medida incluiu os times da série B do
Campeonato Brasileiro.
De acordo com o texto
aprovado, os clubes vão ter até 20 anos para pagar a dívida de R$ 4 bilhões com
a União. O gasto máximo com a folha de pagamento do futebol sobe de 70% para
80% da receita bruta anual. Dirigentes responsabilizados por gestão temerária
ficam inelegíveis por 10 anos. No texto original, a punição era de 15 anos.
Para participar de competições, os clubes têm que apresentar certidões
negativas de débito com a União ou serão rebaixados. Os mandatos dos dirigentes
de clubes e federações vão ser limitados a quatro anos com direito a uma
reeleição.
“Uma série de medidas
extremamente positivas que vão ajudar a moralizar o futebol brasileiro”, afirma
Eduardo de Melo, presidente do Flamengo.
O representante dos
jogadores lembrou os sete a um para Alemanha na Copa, que faz um ano nesta
quarta, e disse que a MP pode ser o recomeço para o futebol brasileiro. “Dá
para dizer que foi um sete a dois assim, a gente está começando a virar o
jogo”, afirma Ricardo Borges Martins.
A medida provisória
agora segue para votação no Senado, que tem até o dia 17 de julho para aprovar
as mudanças, senão a medida provisória perde a validade.
Fonte: g1.globo.com/bom
dia brasil
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