Os gritos de “Ah, eu
acredito!”, tomou conta das arquibancadas e invadiu os sentimentos dos
jogadores em campo. Para os atletas de Itapetinga, o jogo fazia parte da
segunda batalha, depois de ter perdido a primeira, e para a torcida, a
continuidade do sonho do tricampeonato. A partida, verdadeiramente, superou as
expectativas técnicas em campo. O time rendeu bem, muito bem.
O jogo começou
avassalador para os itapetinguenses, e parecia ser uma questão de tempo para o
gol sair. A defesa bem postada de Maragojipe, não dava nenhuma chance por
baixo, mas foi por cima que o jogo foi decidido no primeiro tempo. Em um
momento de oportunismo, Aldo abriu o placar do jogo depois de uma bola cruzada
na área. A marcação era no campo adversário e o bom toque de bola dos
visitantes foi dificultado pelo comprometimento integro de todos os jogadores
tricolores. Assim, as bolas aéreas continuavam sendo o ponto forte
itapetinguense no jogo. Em uma delas, o artilheiro André fez o segundo gol de
Itapetinga e tirou o peso da pressão de recuperar o resultado dentro de casa. O
símbolo da garra e determinação do time, o atacante Aldo, desmaiou durante uma
jogada, mas voltou para o campo, mesmo sobre a tentativa da comissão e os
agentes de saúde em impedi-lo. A torcida aplaudiu a atitude do atleta, que teve
que ser hospitalizado depois do jogo.
O embalo dos torcedores
no segundo tempo dava ritmo ao time que, pela primeira vez no jogo, começava a
errar. Mas quando a técnica mostrou não ser perfeita, a emoção e o preparo
físico engrandeceu a seleção tricolor que o povo escolheu e adotou como sua. As
emoções ainda eram evidentes dentro e fora de campo, pois o terceiro e
necessário gol ainda faltava. O meia Miller, que foi fundamental na função,
marcou o tempo todo, também foi decisivo nos últimos gols. Em uma jogada dentro
da área, Miller, que cresceu nas últimas duas partidas foi derrubado dentro da
grande área sofrendo um pênalti incontestável. O goleiro Bruno, que já fazia
uma boa apresentação depois de ter falhado em um gol no primeiro jogo,
converteu o pênalti e caiu no abraço dos torcedores enlouquecidos no
Primaverão. Confira:
Daí em diante, as
funções; apressados versos classificados trocaram de lado. Clodoaldo trocou
Aldo por Dílson e deixou o meio de contenção mais próximo formando uma barreira
quase impenetrável. Sob a tentativa de Maragojipe tentar infiltrar na defesa
itapetinguense, os rebotes ocasionaram muitos contra ataques, em um deles,
Miller achou milimetricamente o garoto Bruneco que, mais uma vez, fez um belo
gol para a seleção de Itapetinga.
A comemoração dos 4 a 0 serviu de distração para a seleção de Itapetinga. Maragojipe não conseguia penetrar sobre a contenção ajustadas dos volantes, e Hulk aproveitou o momento para fazer um golaço de fora da área e diminuir para Maragojipe. A classificação ainda era do time da casa e o final foi angustiante para os anfitriões. Maragojipe tentava o tudo ou nada, mas a bem aplicada tática de todo o grupo de defesa diminuiu os riscos e garantiu a classificação espetacular da seleção de Itapetinga que consolida a sua atuação imbatível dentro do seu estádio, o Primaverão. Final, Itapetinga 4 x 1 Maragojipe.
A comemoração dos 4 a 0 serviu de distração para a seleção de Itapetinga. Maragojipe não conseguia penetrar sobre a contenção ajustadas dos volantes, e Hulk aproveitou o momento para fazer um golaço de fora da área e diminuir para Maragojipe. A classificação ainda era do time da casa e o final foi angustiante para os anfitriões. Maragojipe tentava o tudo ou nada, mas a bem aplicada tática de todo o grupo de defesa diminuiu os riscos e garantiu a classificação espetacular da seleção de Itapetinga que consolida a sua atuação imbatível dentro do seu estádio, o Primaverão. Final, Itapetinga 4 x 1 Maragojipe.
Reportagem e fotos –
Esdras Lopes.
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