Contagem regressiva para a Copa do Mundo de 2014. Nesta segunda-feira,
dia 28 de janeiro, o Brasil estará a 500 dias de sediar mais uma vez a maior
competição esportiva do planeta. E, para abrir o material especial, o LANCE!Net
relembra neste sábado a situação da Seleção e do próprio país um ano e meio
antes de a bola rolar no Maracanã na Copa do Mundo de 1950.
Atualmente, o time está em fase de reformulação após a demissão de Mano
Menezes e o retorno do técnico Luiz Felipe Scolari. Ainda dentro das quatro
linhas, os principais estádios também estão em reforma.
Logo, a situação de 2013 não chega a ser muito diferente da vivida em
1949. Mas qual era o panorama esportivo, cultural, político e econômico no
começo daquele ano? E a maior dúvida: qual era a Seleção base?
Em campo, o time era formado por Barbosa; Augusto, Wilson, Ely e Danilo
Alvim; Noronha, Tesourinha, Zizinho e Octávio; Jair Rosa Pinto e Simão. O
quarteto defensivo era do “Expresso da Vitória”, o famoso time do Vasco da
década de 40.
A escalação acima foi a primeira usada pelo técnico Flávio Costa em 1949.
Na ocasião (3 de abril), a Seleção venceu o Equador por 9 a 1 na estreia do
Campeonato Sul-Americano (atual Copa América), que acabaria conquistada pelo
próprio Brasil.
Apesar da base mantida, seis mudanças ocorreram no time que estreou na
Copa do Mundo de 1950 contra o México (vitória por 4 a 0, em 24 de julho).
Juvenal, Bigode, Maneca, Ademir Menezes, Baltazar e Friaça entraram nos lugares
de Wilson, Noronha, Tesourinha, Zizinho, Octávio e Simão, respectivamente.
E os estádios? Quais palcos estavam prontos para receber o retorno do
torneio internacional depois de 12 anos (as Copas do Mundo de 1942 e 1946 foram
canceladas por causa da Segunda Guerra Mundial)?
Dos seis estádios que sediaram o Mundial (histórico abaixo), dois ainda
estavam em obras em 1949: Independência (Belo Horizonte) e Maracanã (Rio de
Janeiro). Por outro lado, Vila Capanema (Curitiba), Estádio dos Eucaliptos
(Porto Alegre), Ilha do Retiro (Recife) e o Pacaembu (São Paulo) já estavam de
pé.
Os panoramas de 1949 e 2013 são semelhantes. Mas o fim da história será o
mesmo? Esperamos que não.
CAPITÃO AUGUSTO
Apesar de ter realizado algumas alterações na Seleção Brasileira entre
1949 e 1950, o técnico Flávio Costa não tocou no seu principal líder dentro de
campo: o lateral-direito Augusto. O defensor era um dos destaques do Expresso
da Vitória, como ficou conhecido o time do Vasco na década de 1940. Pela
Seleção, Augusto jogou entre 1946 e 1950, atuando em 20 jogos (14 vitórias,
três empates e três derrotas). Após comandar o Brasil no título do
Sul-Americano de 1949, ele ganhou respaldo e seguiu com a braçadeira na Copa de
1950.
SITUAÇÃO DOS ESTÁDIOS UM ANO E MEIO ANTES DA COPA DE 50
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